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Patagon M&A - Saúde - Stone compra Vitta e entra no mercado de saúde

  • Valor Econômico - Naiara Bertão e Flávia Furlan
  • 27 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Segundo uma fonte disse ao Valor, a Stone faz esse tipo de negócio quase todo trimestre, e o valor depende da performance e das sinergias. “Os empreendedores recebem um investimento relevante mais um ‘cash out’ pequeno e operam as empresas com uma estratégia pré-combinada. Ganham com o desempenho do negócio, após as sinergias e o impulso de dinheiro, ficando no negócio.


No caso da Vitta, a Stone já usava os serviços de gestão de planos de saúde e telemedicina, o Prime Care, para atender as demandas de saúde de seus colaboradores. Com a pandemia, estendeu o atendimento médico remoto, via telefone e WhatsApp 24 horas por dia, também aos mais de 500 mil comerciantes e prestadores de serviço que usam suas maquininhas de cartão.


As empresas trabalharam juntas nesse projeto que contou com RS 1 milhão de investimento da Stone e, ao que parece, foi importante para que se aproximasse do mercado de saúde e identificasse potenciais sinergias com seus serviços e sua rede de clientes. Uma linha de negócios que pode ser explorada é a de desenvolvimento de planos de saúde desenhados para este público.


“Muitos dos nossos clientes não têm planos de saúde satisfatórios nem para suas famílias nem para seus funcionários. Nós acreditamos que a Vitta criou um modelo de negócio inovador no mercado de tecnologia para saúde, combinando negociação de reajustes de valores com um atendimento ao cliente de qualidade baseado em telemedicina 24/7 e suporte ao WhatsApp. Este investimento é muito sinérgico com a nossa base de clientes”, destacou a companhia no balanço.


A Vitta tem 18 sócios e já fez duas rodadas de captação de investimento de cerca de R$ 30 milhões, sendo a última há dois anos, quando levantou R$ 19 milhões. À época, entraram para a sociedade o economista Arminio Fraga e o ex-presidente da Qualicorp, Maurício Ceschin. Investiram também na empresa os fundos Arpex Capital, que tem André Street, fundador da Stone entre os sócios, e o Finvest. A participação de todos os investidores é bem pequena no negócio, conforme o Valor Investe apurou.

Leia mais em Valor Econômico

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