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Patagon M&A - Saúde - Dasa une operações com rede de hospitais Ímpar

  • Valor Econômico - Beth Koike
  • 8 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Líder em medicina diagnóstica com cerca de 800 laboratórios no país, a Dasa se uniu à Ímpar, segunda maior rede hospitalar, dona do 9 de Julho, em São Paulo, e do São Lucas, no Rio. Ambas as empresas pertencem à família Bueno.


Para estruturar a transação, foi criada uma holding que terá as duas empresas de saúde sob seu guarda-chuva e um valor de mercado estimado em R$ 29 bilhões. No ano passado, o faturamento combinado de Dasa e Ímpar foi de R$ 7,1 bilhões.


A nova companhia ficará sob responsabilidade de Pedro Bueno que, até então, compartilhava a presidência da Dasa com Carlos de Barros. Este continuará na liderança da rede de medicina diagnóstica e Paulo Curi também permanecerá como CEO da Ímpar.


Com a integração da rede de medicina diagnóstica com hospitais, a família Bueno investe numa das principais tendências do setor de saúde: acompanhar o paciente desde o começo do seu tratamento até o pós-alta. A Dasa vem apostando fortemente em exames genéticos, que possibilitam um tratamento mais assertivo, e orientação médica para seus pacientes. “Trata-se de um primeiro movimento para atuarmos de forma coordenada e integrada como um agente da transformação do setor de saúde”, disse Dulce Pugliese de Godoy Bueno, acionista controladora das empresas.


Ao se juntar à Dasa, que é uma companhia de capital aberto, a Ímpar terá acesso ao mercado de capitais, podendo captar recursos financeiros com melhores taxas. Também passa a ter uma alavancagem de dívida menor ao fazer parte de um grupo maior.


Questionado sobre o poder de negociação do novo grupo com as operadoras de planos de saúde, Pedro observou que essa não foi a finalidade da integração. “Nosso objetivo não é ter um tamanho maior para ganhar podere de barganha”, disse. “Queremos trazer para o mercado mais soluções com foco no desfecho clínico”, complementou. Os laboratórios da Dasa e os hospitais da Ímpar já trabalham com modelos de remuneração que contemplam valores fixos por procedimento, adicionada de um variável conforme o resultado do tratamento. Hoje, o modelo de pagamento que prevalece no mercado é o chamado “fee for service” (conta aberta), mas há uma pressão crescente para que seja substituído.



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